sábado, 21 de abril de 2018

Suspensão da greve e retorno às aulas em 23/4

Assembleia vota pelo Estado de Greve na rede estadual e suspensão temporária da greve

Em assembleia estadual realizada na tarde desta quarta-feira, dia 18/04/18, os/as trabalhadores/as em Educação votaram e decidiram pelo estado de greve na rede estadual e suspensão temporária da greve por tempo indeterminado.

A decisão da categoria foi tomada a partir das avaliações das regiões sobre o quadro atual do movimento. A categoria ouviu o relato do Comando Estadual de Greve, que se reuniu no período da manhã, ouviu diferentes posições sobre a continuidade e a suspensão da greve e votou pelo "Estado de Greve", com a suspensão temporária da greve, por tempo indeterminado, com as seguintes propostas:

- Vincular o Estado de Greve à promulgação da PEC 49/18 sobre o Piso Salarial.

- Realizar a negociação da reposição somente após a promulgação da PEC como forma de pressão. O processo deve ser construído coletivamente de modo a impedir retaliações, assédio moral e outras práticas semelhantes.

- Mobilizar para pressionar pela votação da PEC 49/18  realizando paralisações com caravanas nas votações de 1º e 2º turnos.

- Realizar ações permanentes de cobrança de todos os retroativos e passivos que o governo do estado deve à categoria com dia estadual de cobrança por mês, pelo tempo que for necessário.

- Realizar reuniões dos comandos locais de greve e diálogo com a sociedade sobre a suspensão temporária da greve e a continuidade das mobilizações.

- Participar do Ato nacional em Ouro Preto e levar a cobrança das nossas questões estaduais.

- Retorno às atividades no dia 23/04 (segunda-feira). O governo será notificado da data pelo Sindicato.

- Concordar com as seguintes questões que já foram apresentadas pelo governo à categoria:

1. Regularização dos pagamentos de prestadores de serviço pelo IPSEMG até junho deste ano incluindo o cartão-farmácia.
2. Retomada das nomeações do concurso (serão no mínimo 10 mil nomeações em 2018).
3. Retorno do pagamento de férias-prêmio em espécie para quem já aposentou.
4. Pagamento do retroativo do reajuste de 2016 (pagamento parcelado de abril a dezembro deste ano).
5. Negociação das demandas dos/as servidores/as de Superintendências Regionais de Ensino e do Órgão Central sobre jornada de trabalho e férias-prêmio.
6. Continuidade de negociação das demais reivindicações da pauta.


De acordo com a avaliação da assembleia, a categoria continua a luta e a cobrança ao governador Fernando Pimentel de todas as questões que não foram resolvidas até o momento.

Fonte: http://www.sindutemg.org.br/novosite/conteudo.php?MENU=1&LISTA=detalhe&ID=10094

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Carta aberta à comunidade escolar


Ouro Preto, 15 de abril de 2018.
As trabalhadoras e trabalhadores pró-greve da Escola Estadual Dom Velloso vêm comunicar que, em mais uma assembleia estadual, ocorrida em 10/4/18 em Belo Horizonte, a categoria dos trabalhadores/as da Educação do Estado de Minas Gerais votou pela continuidade da greve, tendo em vista que o governo não apresentou proposta suficiente para as reivindicações que motivaram a greve: pagamento do Piso, fim do parcelamento dos salários, o parcelamento do 13º salário, uma série de retroativos do Piso Salarial que ainda o governo deve à categoria, os problemas e sucateamento do IPSEMG, retroativos de férias-prêmio, carreira, promoções e progressões que não foram pagas, assim como o retroativo do ADVEB, Adicional de Valorização da Educação Básica. 

Na última assembleia nos foi proposto pela ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais), por iniciativa do deputado estadual Rogério Correia, uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que incluirá na Constituição Estadual a obrigatoriedade de o Estado de Minas Gerais pagar o Piso Nacional, transformando essa questão numa política de Estado, o que garante que o reajuste anual do Piso não dependa de submissão de lei à ALMG (como vem acontecendo anualmente, causando desgaste para a categoria).

A PEC pode ser tramitada para além do dia 10/4. É nesse sentido que a categoria aprovou a continuidade da greve, para pressionar o governo e os deputados a darem início à tramitação e votação dessa PEC. Na próxima terça-feira, 17/4, o Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) terá uma reunião com a presidência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para verificar o procedimento e cronograma para tramitação e votação da PEC.

A próxima assembleia dos/as trabalhadores/as da educação para deliberar pela continuidade ou não da greve acontecerá na quarta, 18/4.

Ressaltamos que se trata também de uma luta por dignidade e melhoria na qualidade do ensino. Agradecemos a compreensão e o apoio de todos nessa luta que é de todos.


Trabalhadores/as pró-greve da E.E. Dom Velloso


quarta-feira, 11 de abril de 2018

A greve continua!


Trabalhadores/as em educação realizaram, nesta terça-feira (10/04), uma assembleia estadual no Pátio da ALMG, em Belo Horizonte, que aprovou a continuidade da greve, cujo início foi 8 de março último.

A próxima assembleia será realizada no dia 18 de abril de 2018, às 14 horas, na capital mineira, no Pátio da ALMG.

Durante a assembleia estadual desta terça-feira, os profissionais da educação avaliaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela Assembleia Legislativa e que tem como objetivo inserir o Piso Salarial na Constituição do Estado e, com isso, transformar essa questão numa política de Estado.

Foram ouvidos 57 comandos locais de greve pela manhã durante o Conselho Geral, do qual participaram os comandos estadual e locais de greve.

Ao longo de toda a semana, os comandos de greve se reuniram com a categoria em suas bases e avaliaram a proposta da PEC em todo o Estado. A proposta foi aprovada amplamente, sendo que 43 comandos de greve aprovaram a iniciativa da ALMG, nove comandos não decidiram e disseram que acompanhariam a decisão da assembleia estadual e dois comandos disseram não à proposta.

A assembleia estadual, no período da tarde, avaliou de maneira positiva a PEC por considerar que ela resolve uma questão importante para o futuro, que é a garantia do Piso sendo incluído na Constituição do Estado para as oito carreiras da educação conforme diz a Lei 21.710/2015. Mas, a categoria também considerou a necessidade dessa PEC tramitar e avançar na ALMG.

Os/as educadores/as, segundo a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, aprovaram a proposta de PEC - Proposta de Emenda à Constituição do Piso Salarial, por considerarem que este pode significar um salto importante quando a proposta for aprovada.

Os/as educadores/as, segundo o Sindicato, esperam um processo rápido na tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.  Na próxima terça-feira, o Sind-UTE/MG terá uma reunião com a presidência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para verificar o procedimento e cronograma para tramitação e votação da PEC.

É greve!

Sobre a decisão de continuidade da greve, a assembleia estadual dos/as trabalhadores/as avaliou que a categoria não tem ainda motivos suficientes para suspender a greve, e isso é, segundo o Sind-UTE/MG um forte recado ao governo do estado, para que cumpra os acordos assinados.

Os/as trabalhadores em educação disseram ainda durante a assembleia estadual desta terça-feira que o governo do Estado precisa dar respostas às reivindicações que motivaram a greve: pagamento do Piso, fim do parcelamento dos salários, o parcelamento do 13º salário, uma série de retroativos do Piso Salarial que ainda o governo deve à categoria, os problemas e sucateamento do IPSEMG, retroativos de férias-prêmio, carreira, promoções e progressões que não foram pagas, assim como o retroativo do ADVEB, Adicional de Valorização da Educação Básica. 

Fonte: http://www.sindutemg.org.br/novosite/conteudo.php?MENU=1&LISTA=detalhe&ID=10066